Banco pede à Justiça apreensão de bens de Renan Bolsonaro no valor de R$ 360 mil

Jair Renan Bolsonaro enfrenta acusações graves, sendo réu em um processo por falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e uso de documento falso

Após não conseguir encontrar Jair Renan, o banco Santander acionou a Justiça do Distrito Federal para confiscar bens financeiros em nome do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com o objetivo de quitar a dívida de Jair Renan, que chega a R$ 360 mil.

De acordo com dados do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), oficiais de justiça tentaram contatá-lo em três ocasiões em pouco mais de um mês, sem sucesso. Desde março de 2023, Jair Renan reside em Santa Catarina, onde desempenha a função de assessor do senador Jorge Seif (PSL-SC). O filho de Bolsonaro também anunciou que será candidato a vereador de Balnerário Camboriú (SC), e começou sua pré-campanha.

Jair Renan Bolsonaro enfrenta acusações graves, sendo réu em um processo por falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e uso de documento falso. Ele é suspeito de envolvimento em um esquema criminoso que utilizava laranjas e empresas fictícias para abrir contas bancárias e cometer crimes. A investigação teve início em agosto de 2023, após denúncia recebida pela 5ª Vara Criminal de Brasília.

As autoridades alegam que Jair Renan teria falsificado informações de faturamento da empresa RB Eventos e Mídia para obter um empréstimo de R$ 157 mil em 2022. Posteriormente, em 2023, teria adquirido novos empréstimos, totalizando R$ 251 mil e R$ 291 mil, respectivamente. O valor da dívida contestada pelo banco Santander é de R$ 360.241,11.