Presidida por Jorge Kajuru (PSD–GO), comissão espera depoimento do presidente do Botafogo, John Textor
De acordo com o portal Vanguarda do Norte, as investigações devem começar com o depoimento do presidente e dono do Botafogo, John Textor, que recentemente acusou o Palmeiras de se beneficiar de esquemas de manipulação nos últimos dois anos.
Em resposta, o clube paulista rejeitou as alegações e entrou com uma ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) contra Textor, pedindo suspensão e multa ao dono do Botafogo.
Em entrevista à rádio Senado, Jorge Kajuru ressaltou o peso da denúncia feita por Textor, enfatizando que é “gravíssima” e deve ser prontamente apurada em nome da transparência no futebol brasileiro.
“Ele [Textor] fez uma denúncia gravíssima dizendo que tem a gravação de um árbitro cobrando a propina prometida. Ou seja, em uma partida, então, houve manipulação. Só que ele não quer apresentar o áudio, então ele foi convocado pelo STJD e vai ser condenado […], tomar suspensão de no mínimo 120 dias se não apresentar o que ele tem”, disse o senador.
CPI no Senado
Foi delineado um acordo para a composição da CPI do futebol. Kajuru afirma que já foram feitos pedidos por alguns representantes para a participação da comissão.
“O acordo até agora, como foi criação de Romário e eu juntos, eu seria o presidente e o Romário, o relator. Os líderes de partidos vão escolher os membros titulares e suplentes. Já querem participar da CPI Carlos Portinho, Eduardo Girão, Leila do Vôlei e vários outros”, afirmou.
A CPI, sugerida por Romário (PL-RJ) e defendida pela Comissão de Esporte do Senado, investigará a manipulação de 109 jogos com base nas afirmações da empresa francesa Good Game, especializada em monitoramento esportivo.
