Ex-jogador relembrou de momentos de parceria com o doutor, morto há exatos 10 anos
- Magrão, eu sinto sua falta. Muitas coisas aconteceram comigo, boas e ruins, nestes dez anos sem você. Não tenho a identificação que tive com você com mais ninguém, mas tenho amigos legais e pessoas que me apoiaram nesse tempo todo - disse, em trecho da carta.
Casagrande afirmou que não busca imagens de jogos para lembrar do amigo e que sempre busca em suas lembranças confidencias, conselhos e papos engraçados.
- Cara, você foi uma das pessoas mais importantes que conheci e com quem convivi. Tínhamos amor um pelo outro, e isso era tão lindo. É uma pena que quando estamos vivenciando o momento, às vezes não percebemos o tamanho do amor que temos por alguém - disse.
Casagrande ainda falou da Democracia Corintiana e citou brevemente os desafios políticos da atualidade. Por fim, ele fez uma verdadeira declaração de amor ao amigo.
- Você deve estar morrendo de rir de mim, né? Fico feliz com isso, porque estou escrevendo muito emocionado, com muitas lágrimas no rosto, mas estou rindo também. Te admirava muito pela sua inteligência, sua cultura, suas posições. Você foi um cara muito importante para o futebol e para o Brasil - disse.
- Magrão, eu poderia ficar dias escrevendo esta carta, mas vou encerrar por aqui. Só que antes antes eu preciso dizer: cara, você foi o amor da minha vida como companheiro, como amigo - completou.