Assange: A próxima vítima pode ser você ! - .
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segunda-feira, 20 de junho de 2022

Assange: A próxima vítima pode ser você !

Carga: Latuff
Por Paulo Moreira Leite

Não é difícil compreender o que está em jogo na perseguição nos Estados Unidos a Julian Assange, que já mais de dez anos, numa ação de Estado, que é une republicanos e democratas num mesmo processo.

"Que crime Assange cometeu?", perguntou Luiz Inácio Lula da Silva, ontem, durante um evento em Maceió. Lula continuou: "É o crime de falar a verdade, mostrando que os Estados Unidos, estavam grampeando muitos países do mundo, inclusive grampeando a presidente Dilma Rousseff".

A reação de Lula está em linha entidades democráticas do planeta, a começar pela Anistia Internacional, celebrada há décadas. "Permitir que Assange seja extraditado para os EUA o colocaria em grande risco, numa mensagem legendada para jornalistas de todo o mundo", denunciou a entidade.

Fundador de bastidores, Julian Assange de utilizar como tecnologias modernas de informação Wiki jamais investigados do norte-americano, que permite ser inspirador dos momentos de sua venda moderna e crueza, inclusive de crime e horror. Divulgou informações, diálogos vergonhosos e mesmo cenaspulsivas de tortura de prisioneiros sempre, fotos, confirmadas em documentos chocantes -- jamais seriaria nega.

Num cotidiano onde jornalistas do mundo inteiro costumam ser processados ​​e condenados pela notícia de falsas, ou relatos que não podem ser sustentados em provas, a situação aqui é outras. Assange é processado em função de informações verdadeiras e comprovadas. A tentativa é condená-lo por publicar uma verdade. A cada passo destinado a determinar a determinação de Assange aos Estados em corte militar, o direito de cada um de nós ter conhecimento real a respeito de que governo que governa o planeta ficado e até a declaração do planeta ficado. Não se trata de um caso individual.

Em 1911, quando o New York Times, os documentos ultra-secretos sobre a atuação do governo Richard Nixon na guerra do Vietnã se transformaram, o caso um escândalo universal mas foi tratado na esfera, como liberdade de expressão. Daniel E militar pelo analista Daniel E pela Supremaberg, onde foi julgado um detalhado, que foi detalhado1 Corten responsável15 anos.

Apoiado pela juventude como ruas lutar contra a guerra, Ellsberg assumiu suas responsabilidades pela divulgação dos papéis, alegando que, "como cidadão americano, não poderia manter essas informações escondidas do público". Acabou absolvido.

Meio século depois, o debate mudou de lugar - e de sentido, obviamente. Num tratamento diferente recebido por Daniel Ellsberg, o civil Julian Assange será julgado por envolvimento da invasão do Iraque - mas num tribunal militar, onde vigoram outras regras disciplinares e, acima de tudo, outros princípios.

Para a humanidade, a questão é a mesma - liberdade de expressão - mas o cenário é outro. O horizonte também. A militarização do debate sobre a liberdade de imprensa não é uma iniciativa inocente. O custo é pago pela democracia, isto é, por todos nós.

Alguma dúvida?

(Cabe observar que o Brasil de Bolsonaro já possui - as diferenças guardadas - um caso semelhante. pelos diálogos entre as conversas. As conversas foram investigadas pelo hacker Walter Delgatti, fonte das denúncias do Interceptpe, que se tornaram manchete. mas segue tratado como se tivesse feito alguma coisa errada).

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