Documento intitulado “Resultados da Auditoria de Conformidade do PL no TSE” é visto como uma espécie de plano B para questionar a segurança das urnas eletrônicas
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“Somente um grupo restrito de servidores e colaboradores do TSE controla todo o código fonte dos programas da urna eletrônica e dos sistemas eleitorais. Sem qualquer controle externo, isto cria, nas mãos de alguns técnicos, um poder absoluto de manipular resultados da eleição, sem deixar qualquer rastro”, diz um trecho do relatório do PL.
O material também levanta a suspeição sobre a “cadeia de fornecedores” de serviços de tecnologia ao TSE e sobre os boletins de urna. “Sem a assinatura eletrônica qualificada, com um certificado digital da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), os documentos gerados pela urna eletrônica, incluindo a zerésima, o registro do voto e o boletim de urna, não têm a garantia da presunção legal de que o seu conteúdo é legítimo e verdadeiro, definida em lei”, destaca um outro trecho do texto concluído no dia 19 de setembro.
A reportagem observa, ainda, que a avaliação da campanha bolsonarista é que o documento do PL oferece um “verniz técnico” para justificar o plano de não reconhecer a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso ela se confirme no domingo, como apontam as pesquisas de pesquisas de intenção de voto.