O Sindicato APEOC vem a público denunciar e repudiar, com extrema indignação, o fato de vários profissionais da educação estarem sendo impedidos de receberem a primeira dose da vacina contra o coronavirus por se recusarem a assinar o termo absurdo exigido pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
Tal termo, apoiado por parte do Ministério Público e movimentos reacionários e negacionistas, expõe um desrespeito com os professores e trabalhadores da educação, uma chantagem e imposição que desconsidera todo o processo de negociação acumulado entre a categoria e o próprio governo e não leva em conta a realidade de cada escola quanto à garantia de segurança sanitária para toda a comunidade escolar.
Nosso sindicato deu entrada na última segunda-feira, no Tribunal de Justiça do Ceará, com um mandado de segurança, objetivando principalmente a continuidade da vacinação de todos(as) os(as) profissionais da educação; e solicitando a extinção da assinatura do termo que obriga o retorno às aulas presenciais sem observar as condições sanitárias de cada escola.
Prestamos toda a solidariedade às professoras Maria de Lourdes Gonçalves Guimarães, da cidade de Milagres, e Leolina Maria, de Boa Viagem, ambas profissionais responsáveis e dedicadas da rede estadual de ensino que foram impedidas de tomar a vacina.
Continuaremos cobrando uma posição favorável e digna da Secretaria da Saúde (SESA) e do próprio Governo do Estado, denunciado tais absurdos à sociedade e buscando, na Justiça, a reparação desse grande dano à vida dos trabalhadores e trabalhadoras da educação cearenses.