O político liderou a primeira greve dos petroleiros em 1983; atualmente, ele era filiado ao PSB
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| Crédito: Guilherme Weimann/SIndipetro-SP |
Morreu, na madrugada de quinta-feira (26/5), aos 81 anos, o ex-prefeito de Campinas Jacó Bittar. Ele lutava contra um mal de Parkinson.
O velório ocorreu na manhã desta quinta e o sepultamento está marcado para 16h30 no Cemitério da Saudade, no interior paulista.
Jacó Bittar foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores na década de 1980 e foi o primeiro prefeito de Campinas eleito pelo partido, entre 1988 e 1992. Ele também foi um dos idealizadores da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Sindicato dos Petroleiros de Campinas e Paulínia. Em 1983, o petroleiro liderou a primeira greve da categoria — em plena Ditadura Militar.
Em nota, o PT lamentou a morte do político e lembrou a importância dele na luta sindical. "Jacó Bittar deixa no PT saudades, reconhecimento por sua militância e liderança e uma grande solidariedade a seus familiares e amigos", diz trecho da nota.
Atualmente, Bittar era filiado ao PSB. O partido também se manifestou por meio de nota. "Bittar deixa um legado de luta pela democracia e pela transformação social do país. Em Campinas, cidade em que foi prefeito de 1989 a 1992, implementou obras que revolucionaram a cidade no transporte coletivo, na área ambiental, na saúde e educação. Um dos expoentes do sindicalismo nos anos 1970, que abalou a ditadura civil-militar na época, Bittar fundou o sindicato dos petroleiros de Paulínia e a Central Única dos Trabalhadores (CUT)."
O prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), decretou luto de três dias na cidade e também lamentou a perda de Bittar. "Jacó foi um dos mais importantes sindicalistas de nosso país e, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores. Meus sentimentos à família e aos amigos.", disse.
