A mensagem da Conae 2024 foi clara. Quando se grita “Fora Lemann”, poderia ser dito “Fora Todos pela Educação”, “Fora Instituto Unibanco”, “Fora Itaú Educação e Trabalho” e por aí, vai…
O “Fora Lemann” se dá pela preferência de Camilo Santana, basta analisar a equipe do MEC.
É preciso dar um basta no abuso da ocupação da gestão pública por quem atrapalha a educação.
Leiam as pérolas na matéria (tiro o nome de ‘A especialista’ porque o vocalizador de qualquer uma dessas instituições diria o mesmo). Trecho da matéria repercutida pelo Salomão Ximenes (UFABC):
“ ‘A especialista’, explica que as secretarias de educação tentaram usar nomes criativos para as disciplinas, para tentar incentivar os alunos a estudar. O resultado, no entanto, parece ter tido efeito contrário.
‘A especialista’, no entanto, ressalta que essas matérias não podem acabar com disciplinas básicas, mas devem tratar os temas de uma forma transversal.
‘A falta de comunicação é algo muito grave nas políticas públicas, especialmente na educação. Tem que ver o que está por trás disso, mas pode ser algo muito positivo, de você tratar história, geografia, português, matemática, uma série de disciplinas a partir dessa ótica da realidade, dos assuntos mais contemporâneos, por exemplo, luta antirracista, a questão de gênero, a questão do mercado de trabalho, de inteligência artificial. Então tem uma série de assuntos que são fundamentais de serem tratados no ensino médio e que podem ser trabalhados de uma forma a unir de forma mais transversal e integrada disciplinas diversas’, afirma.”
Ou seja, diz ‘A especialista’ que para os estudantes de escola pública o que vale no Enem pode ser “transversal”. Só que não é. Todo apoio aos estudantes do RJ que se manifestam contra o NEM, criado por pessoas que entendem tanto de educação como ‘A especialista’.
