Pix foi criado em novembro de 2020 e até agosto deste ano tinha mais de 168 milhões de usuários
O Pix vai passar por algumas mudanças em novembro. Para tentar diminuir golpes e fraudes, o Banco Central criou novas regras para o sistema de pagamentos, que passam a valer a partir do próximo dia 1º de novembro.
A principal delas é que cliente que tiver um celular ou computador novo, ou for usar o Pix pela primeira vez, vai ter um limite de R$ 200 por operação — R$ 1.000 por dia. Para transferir valor maior só cadastrando o novo aparelho no banco.
Segundo o BC, a medida foi tomada para “diminuir a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix.”
Na página do Banco Central na internet há ainda outras orientações para que a movimentação de dinheiro via Pix seja feita com segurança. Os bancos passarão a ter que:
- Utilizar solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple as informações de segurança armazenadas no Banco Central e que seja capaz de identificar transações atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente.
- Disponibilizar, em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes, informações sobre os cuidados que os clientes devem ter para evitar fraudes.
Pix
O Pix, em 6 de setembro deste ano, bateu recorde e chegou a 227,4 milhões de transações num único dia. No total, foram movimentados mais de R$ 118 bilhões.
A modalidade de pagamentos instantâneos foi criada em novembro de 2020, e até agosto deste ano tinha mais de 168 milhões de usuários, sendo 153 milhões de pessoas físicas e 15 milhões de pessoas jurídicas.
Golpes
A partir de novembro, os bancos vão poder consultar a base de dados do Banco Central de contas fraudadas, antes de autorizar uma transação via Pix para uma conta ou chave que pareça suspeita.
O BC alerta, ainda, que o cadastro de novos aparelhos só será feito no aplicativo dos bancos ou das instituições de pagamento. Eles não vão pedir informações por e-mail, SMS nem vão enviar qualquer link.
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